terça-feira, 17 de abril de 2012

Desalento - por Sandra

 
Quão mudo me parece o tempo.
Aspiro o ar belicoso, profundo
Nada proferes, senão rumores,
E o fio cresce lento...


Quanto mais lento
mais fino
Daqui a pouco,  o rufar do sino,
mas o pior é o dos tambores
O hostil que traz o vento...
Quem sabe hoje acaba o mundo
E abala meu sentimento?
É catástrofe, é destino
de dores
Sem flores

Sem flores...


Sandrasselva

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Bem-Vindo tem hífen

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Olá! Estou trabalhando, pode entrar. Estou escrevendo um romance.

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